Na manhã de 1 de novembro, dia de
Todos os Santos, ocorreu um violento terramoto em Lisboa, Setúbal e no Algarve.
Na capital, onde se fez sentir mais intensamente - estudos posteriores levaram
os geólogos a concluir que teria atingido uma intensidade de cerca de 9 graus
na escala de Richter - foi acompanhado por um maremoto que varreu o Terreiro do
Paço e por um gigantesco incêndio que, durante 6 dias, completou o cenário de
destruição de toda a Baixa de Lisboa.
Este trágico acontecimento foi tema de uma vasta literatura, que se desenvolveu um pouco por toda a Europa e de que é exemplo o poema de Voltaire Le Désastre de Lisbonne (1756).
Lisboa já havia sentido,
recentemente, alguns terramotos, como o de 1724 e o de 1750, este último
precisamente no dia da morte de D. João V, mas ambos de consequências
menores.Em 1755, ruíram importantes edifícios, como o Teatro da Ópera, o
palácio do duque de Cadaval, o palácio real e o Arquivo da Torre do Tombo cujos
documentos foram salvos, o mesmo não acontecendo com as bibliotecas dos
Dominicanos e dos Franciscanos. Ao todo, terão sido destruídos cerca de 10 000
edifícios e terão morrido entre 12 000 a 15 000 pessoas.
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