segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Projeto DAC - 8°E “Tradições que nos abraçam “



Projeto DAC - 8°E “Tradições que nos abraçam “

Este projeto teve como base o Concurso/projeto “Marcas na História “ e foi o culminar do trabalho realizado pelos alunos na disciplina de Português, lecionada pela professora Fernanda Martins, em articulação com a Biblioteca Escolar .

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

O dever dos nossos deveres - Declaração Universal dos Direitos Humanos

 

Aproximando-se a data de comemoração do centenário do Prémio Nobel da Literatura, José Saramago (16 de novembro de 2022), lembramos, por ocasião do 72.º aniversário do Dia Mundial dos Direitos Humanos, o cidadão e escritor quando, no banquete do Prémio Nobel, proferido no 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (10. 12. 1998), diz: 

“Neste meio século não parece que os governos tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a que moralmente estavam obrigados. As injustiças multiplicam-se, as desigualdades agravam-se, a ignorância cresce, a miséria alastra. […]

Mas também não estão a cumprir o seu dever os cidadãos que somos. Pensamos que nenhuns direitos humanos poderão subsistir sem a simetria dos deveres que lhes correspondem […]. Tomemos então, nós, cidadãos comuns, a palavra. Com a mesma veemência com que reivindicamos direitos, reivindiquemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo possa tornar-se um pouco melhor."

Artigo completo: O dever dos nossos deveres | DUDH e CUDOSH

Fonte: https://www.rbe.mec.pt/np4/2673.html


terça-feira, 15 de dezembro de 2020

As voltas que um círculo dá!




Alguns trabalhos de alunos de Educação Visual da atividade "Conhecer os Delaunay".
Uma explosão de cores que rodopiam aleatoriamente segundo a sensibilidade e criatividade de cada um. Temos artistas! (imagens tratadas digitalmente)





 

Adotar uma postura reflexiva

 



"Não aprendemos com a experiência, aprendemos com a reflexão sobre a experiência"

A reflexão é, demasiadas vezes, o que fazemos no final de uma tarefa ou no fim do dia. Olhamos para trás e contemplamos o que aconteceu, e com isso em mente, ansiamos pelo que poderemos fazer de maneira diferente da próxima vez. É, deste modo, um processo muito reacionário. É evidente que esta forma de reflexão tem o seu lugar e pode ser uma estratégia poderosa a implementar quando procuramos aprender com a experiência. Se valorizarmos a prática reflexiva, teremos a certeza de reservar tempo para esta forma de reflexão numa base rotineira. Ao envolvermo-nos habitualmente na reflexão, asseguramos que ela se torne uma das nossas rotinas diárias.
 
Mas isto pode ser reforçado através da adoção de uma postura reflexiva.
 
Uma postura reflexiva requer um esforço deliberado para nos afastarmos da reflexão enquanto atividade que põe termo à nossa jornada de aprendizagem. Em vez disso, torna-se algo em que estamos empenhados antes, durante e no final da aprendizagem. Significa que não só atribuímos tempo à prática da reflexão, mas que compreendemos o seu valor como ferramenta cognitiva que fortalece a aprendizagem.

Leia o artigo completo em👉👉👉 https://blogue.rbe.mec.pt/adotar-uma-postura-reflexiva-2393659

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Homenageemos Eduardo Lourenço

 


O MAR DE LOURENÇO | Há uns anos, pedi a Eduardo Lourenço uma crónica breve para publicar na revista Atlântica. Enviou-me um texto manuscrito em letra miudinha, intitulado "O mar de Ulisses" que, para meu privilégio, do ICIA que editava a revista e dos leitores, foi publicado na Atlântica n.3, e que, hoje, em sua memória, partilho.
“Quando se instalaram nas suas margens, os gregos inventaram-se deuses. É um acontecimento sem precedentes na história conhecida da humanidade. Ainda não terminou. Hollywood recicla nos seus ecrãs as aventuras da raça naturalmente celeste. De todas, a única história infinita é a de Ulisses. Por sua causa, o Mediterrâneo tornou-se um mar diferente, o único que é finito e sem fim. Ao contrário dos argonautas, Ulisses não busca nenhum velo de ouro. Navega apenas para regressar a um porto que conhece e o conhece. O que não pode encontrar sem descobrir, errando entre monstros e sereias, a forma do seu rosto. Entre o mundo exangue dos mortos e o paraíso do sonho do esquecimento deve encontrar a passagem estreita para aquela ilha onde será de novo o rei de si mesmo. Não apenas um herói que os deuses perdoaram, mas um deus, um homem cansado pela sua audácia olhando o sol de frente sem morrer. Durante milhares de anos, o Mediterrâneo foi o palco da ópera humana que por comodidade chamamos história. Não se exclui que o não continue sendo. Todos os heróis do Ocidente cruzaram as suas margens tão familiares como fantasmas desfeitos na sua luz excessiva, agora de tão branca. Heróis a sério e da imaginação, uns alimentando a outra. Nenhum iguala Ulisses, o herói do mistério claro como um templo grego devorado pela luz onde as suas colunas se recortam. O que os outros buscam, ouro, glória, inteligência, é o que ele deve perder para ser quem é: pura errância no mar mais conhecido e, de súbito, oculto, enigmático na sua circularidade divina de labirinto sem saída. O que Ulisses inventou foi a primeira viagem no tempo onde ninguém viaja para sítio algum que não seja um regresso. Assumido e aceite como um nascimento.”
Eduardo Lourenço, “O Mar de Ulisses”, in Revista Atlântica de Cultura Ibero-americana, nº 03. Portimão, ICIA, 2005.

(Imagem: Eduardo Lourenço. Retrato pintado por Bottelho, reproduzido na Wikimedia Commons)
Fonte: https://www.facebook.com/PNL2027/posts/948067735723725


Marcas na História com o tema “Vamos Fotografar o Nosso Património Arquitetónico” - resultados do concurso

https://www.facebook.com/photo?fbid=7725874837455879&set=pcb.7725876237455739 Eis os resultados do concurso de fotografia digital Marcas...