Para além de um prazer e consolo, ler José Saramago é uma necessidade e dever interior porque gera inquietação, reflexão crítica e vontade de transformação.
Visível na sua intervenção na vida pública, sobretudo através de crónicas, entrevistas e romances, Saramago considera “que o mundo precisa de ser mais humano” e que “Falham os que mandam e falham os que se deixam mandar” (Aguilera: 153) [1].
Voz indignada perante o desconcerto e o espetáculo do mundo e as atitudes de indiferença, passividade, resignação, aparência, status quo, competição. Cegueira branca ou mal branco que resulta da incapacidade mental das pessoas se desassossegarem e agirem perante quem sofre.
Assume uma atitude comprometida com o seu tempo e instiga, concidadãos e leitores, à consciencialização, à coerência e à mudança.
A ação - “O que uma pessoa faz” (Aguilera: 51) - define quem somos, a nossa identidade, o nosso nome.
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